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A SPND participou no 13º Congresso Nacional de Pediatria com uma Mesa Redonda com o título Seguimento e Intervenção em Neurodesenvolvimento, moderada pela sua Presidente – Dra. Guiomar Oliveira. No primeiro tema – Terapêuticas comportamentais e farmacológicas em Neurodesenvolvimento – a Dra. Luísa Teles, coordenadora do Centro de Neurodesenvolvimento do Hospital da Luz, falou sobre as dificuldades de diagnóstico das perturbações do neurodesenvolvimento e sobre a importância de associar à terapêutica farmacológica uma intervenção comportamental dirigida à criança e à sua família. No segundo tema – Grande Prematuridade: Risco Biológico e Socio-ambiental, Seguimento em Neurodesenvolvimento – apresentado pela Dra. Maria do Carmo Vale, coordenadora do Centro de Desenvolvimento do Hospital de Dona Estefânia, foram citados os resultados de vários estudos sobre sequelas da grande prematuridade e foi reforçada a necessidade de um programa de acompanhamento para identificação precoce de perturbações do neurodesenvolvimento e respectiva intervenção. No terceiro tema – O Racional da Intervenção Psicofarmacológica em Neurodesenvolvimento – apresentado pelo Dr. Luís Câmara Pestana, do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, versou sobre as bases farmacológicas das terapêuticas com psicofármacos, assim como das respectivas indicações e contra-indicações e dos efeitos acessórios.

Foram também apresentadas três Comunicações Livres em que foram divulgados alguns dos resultados do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral aos 5 anos (PVNPC5A), de que a SPND é parceira: 1. Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral aos 5 anos (PVNPC5A) - Crianças nascidas em 2001-2003, em que foram apresentados os resultados globais do estudo, chamando a atenção para a diminuição da prevalência da PC; 2. Etiologia presumível dos casos de Paralisia Cerebral aos 5 anos na coorte de crianças nascidas em 2001-2003 - de acordo com este estudo, a principal etiologia foi a prematuridade e a encefalopatia hipóxico-isquémica ocorreu sobretudo em crianças nascidas em maternidades com <1500 partos/ano; 3. Epilepsia e Paralisia Cerebral na coorte de crianças nascidas em 2001-2005, em que se verificou que a epilepsia ocorre em 43% dos casos, nas formas mais graves e bilaterais de PC, com maior afectação motora e com défice cognitivo associado, dificultando a inclusão escolar.